Campeã recebeu o prêmio Visibilidade ao lado de sua noiva, a também lutadora Nina Ansaroff
Por: Gabriel M. Neves
O ano de 2016 tem sido inesquecível para Amanda Nunes. Campeã peso galo do UFC, a baiana recebeu o prêmio “Visibilidade” concedido pela EqCA (Equality California), uma organização de direitos civis sem fins lucrativos que defende os direitos das pessoas LGBT na Califórnia, EUA.
Amanda Nunes se tornou, no UFC 200, a primeira campeã assumidamente homossexual da maior organização de MMA do planeta. A ‘Leoa‘, acompanhada de sua noiva Nina Ansaroff – lutadora da divisão peso-palha do UFC – realizou um discurso emocionado, em que relembrou seu passado em que tinha que omitir sua orientação sexual e de quebra manifestou seu apoio à causa LGBT, lançando uma campanha de auxílio às famílias das vítimas do atentado a uma boate gay na cidade de Orlando (EUA).
“Quando as pessoas descobrirem quão forte e poderoso é o amor, então este será um mundo melhor. Quero ver isso um dia, vou fazer o possível para apoiar essa comunidade com uma presença positiva, compartilhando meu amor e mostrando a todos que sou feliz (…) Meu sonho se tornou realidade, e quero compartilhar isso com todos, e ajudar muitas pessoas a serem elas mesmas. Vou fazer tudo o que puder para tornar o mundo um lugar melhor”, declarou.
Amanda Nunes (13-4) ainda não tem data para voltar a lutar. A expectativa dos fãs é que a brasileira enfrente a ex-campeã Ronda Rousey (12-1), no UFC 207, o que concretizaria as recentes declarações de Dana White. O combate aconteceria no dia 30 de dezembro deste ano.
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